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Federação Portuguesa de Tauromaquia quer regresso das corridas de touros a partir de 1 de junho

A PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia pede o regresso das corridas de touros a partir de 1 de junho. “Dia 15 de maio é o dia da revisão periódica das medidas de desconfinamento, por parte do Governo, no âmbito da pandemia da covid-19 e, como tal, a PróToiro quer ver as touradas de regresso”, defende uma nota da federação.

Para a PróToiro, “o setor tauromáquico já tem um plano traçado para apresentar ao Governo e, assim como a retoma do futebol, do teatro ou cinema, que vão acontecer a 1 de junho, as corridas de touros devem merecer o mesmo enquadramento”. A federação diz que este plano já foi apresentado ao Presidente da República e aguarda para ser apresentado ao Governo antes da revisão das medidas de desconfinamento.

O plano prevê que “o público terá de usar máscaras obrigatoriamente”. À entrada das praças será fornecido desinfetante e será feita medição de temperatura a cada pessoa. “Todos os envolvidos no espetáculo serão testados à covid-19, de acordo com as instruções da DGS”. A PróToiro reforça que “a quase totalidade das praças são abertas e têm lugares marcados, permitindo garantir o distanciamento social”.

A reintegração dos espetáculos tauromáquicos na taxa reduzida de IVA de 6% é outra reivindicação da Federação Portuguesa de Tauromaquia, que considera “discriminatória” a atual taxa de 23%.

Outras medidas como “a suspensão ou moratória do pagamento de contribuições fiscais dos artistas, empresários tauromáquicos e ganadeiros, durante o período de paragem da atividade” ou “o apoio social de sobrevivência para os artistas impedidos de exercer a sua profissão, durante a vigência da proibição dos espetáculos” são, diz a Federação Portuguesa de Tauromaquia, “de carácter urgente”. “A isenção do pagamento de IMI das praças de toiros durante o ano de 2020 e a criação de uma linha financeira de apoio à alimentação e manutenção dos cavalos ao encargo dos artistas durante o período de paragem de atividade”, embora a PróToiro afirme que “touros e cavalos não são elementos de risco à saúde pública”.

Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, defende que “não há razão para que, na revisão periódica do Governo para o próximo mês, não se defina 1 de junho como a data de início de reabertura das praças porque estas reúnem todas condições para tal”.

Francisco Martins
Estudo Jornalismo e Comunicação e foi algures entre a escrita e o desporto que lá veio a ideia de poder vir a ser jornalista. Contar histórias, conhecer pessoas e relatar o que de especial há nelas. No fundo, dar aos outros coisas para falarem.

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