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Falta de material de proteção afeta as farmácias

Farmácias encontram-se atualmente com falta de luvas, máscaras e gel desinfetante, devido ao seu crescente uso no combate ao coronavírus. Em consequência da falta de stock algumas poderão vir a fechar portas.

Com a pandemia da Codiv-19 e o aumento progressivo dos casos confirmados, as farmácias têm vindo a ultrapassar uma situação complicada, avança Ana Paula Martins durante um debate sobre a codiv-19 organizado pela FDC Consulting, empresa de comunicação ligada ao sector da saúde.

A bastonária alerta o país para a falta de equipamento de proteção e de alguns medicamentos “Estamos numa situação muito difícil nas farmácias, a ficar sem máscaras, sem desinfetantes, sem luvas. Já há farmácias a vender pelos postigos”. Pede, por fim, compreensão pela parte dos portugueses.

Agostinho Franklim Marques, presidente da secção regional do Norte da Ordem dos Farmacêuticos, foca também nesse problema numa entrevista dada ao Observador. “Não recomendamos luvas e também não as temos. Máscaras também não temos e álcool em gel é raríssimo haver, quando chega desaparece num instante” diz Agostinho quanto a carência sentida em relação ao equipamento de proteção individual.

A infarmed adiantou que as farmácias “estão a reportar a falta de medicamentos e outros artigos através de um fluxograma” e que contam com uma equipa própria “à procura de novos fornecedores”.

Fotografia de destaque retirada do jornal Público

Ariana Araujo
Estudante de Jornalismo e Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra