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Barco da Marinha venezuelana afunda após colisão com cruzeiro português

Um barco da Marinha venezuelana afundou-se na passada segunda feira após entrar em colisão com o cruzeiro de origem portuguesa ‘Resolute’. O incidente ocorreu a norte da ilha de La Tortuga, a nordeste das Caracas, pelas 00h45, horas locais.

O Ministério da Defesa da Venezuela reporta que o barco da Guarda Costeira ‘Naiguatá GC-23′ estava a efetuar ‘’tarefas de patrulhamento marítimo’’ no mar territorial da Venezuela, quando foi atingido pelo navio de passageiros português. A tripulação do ‘Naiguatá GC-23′ era constituída por 44 homens. 

Momentos antes da colisão, o barco da Marinha realizava ‘’um procedimento de controlo de tráfego marítimo, o que gerou danos de grande magnitude’’ na embarcação da Guarda Costeira. 

Em comunicado afirmou-se que ‘’a ação do navio ‘Resolute’ foi considerada covarde e criminosa, pois não atendeu ao resgate da tripulação, violando os regulamentos internacionais que regulam o resgato da vida no mar’’. Informam também que o navio se encontra atualmente no porto de Willemstad, a capital de Curaçau, após aí ter atracado na terça-feira.  

‘’Com a ajuda das operações de busca e salvamento assim como o desempenho profissional e corajoso do pessoal venezuelano, foi possível o resgate na íntegra da tripulação’’, esclarece o comunicado. 

Declararam por fim que ‘’o Estado venezuelano vai levar a cabo as ações legais correspondentes’’. 

O ‘Naiguatá GC-23′ foi construído pelo estaleiro Navantia, em São Fernando, na Espanha, e foi posteriormente entregue às autoridades venezuelanas a 24 de junho de 2009. 

Fotografia de destaque retirada de: jornal Público

Cátia Gonçalves
Estudante em Jornalismo e Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.