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Marca portuguesa aposta na produção de máscaras personalizadas

Há duas semanas, a Weev deixou de fazer laços e começou a usar os mesmos tecidos para fazer máscaras. Com 36 padrões diferentes a serem produzidos, a marca portuguesa tem tido um grande número de encomendas.

Diana Nunes, arquiteta de formação, lançou a Weev no final de 2017, uma marca de laços e lenços de lapela que rapidamente se destacou nos principais mercados de Lisboa.

Nos dias que correm, esta empresária teve de adaptar o negócio: pôs os acessórios de lado e começou a produzir máscaras de proteção. “O primeiro impacto foi, sem dúvida, o cancelamento dos mercados, que é de onde vem o maior volume da minha faturação. Quando percebi que não ia ser só por duas semanas, tive de repensar a Weev e adaptá-la à situação. Afinal, tinha tudo o que era preciso para começar a fazer máscaras”, explica Diana Nunes ao Observador.

Diana começou a vender as primeiras máscaras há cerca de uma semana. Produz 36 padrões diferentes, com os mesmos tecidos que usava para os laços, e em tamanho para adultos e crianças. As máscaras são feitas em algodão e, por isso, são respiráveis. No interior, contam com um forro que ajuda a filtrar as gotículas e que não pode ser passado a ferro.

A ideia do negócio surgiu quando a empresária tinha 38 anos e abraçou o projeto sem saber costurar. Dos laços passou para os lenços de lapela e daí voltou aos laços para criança e para animais de estimação, estes últimos lançados com grande êxito.

Com a atual crise de saúde pública, as encomendas de laços e lenços praticamente pararam e as máscaras têm sido um sucesso. Custam 15 euros e Diana confessa que “as pessoas compram muito para oferecer”.

Fotografia de destaque retirada do Observador

Francisca Lobato
Estudante de Jornalismo e Comunicação, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.