
Jovem ‘youtuber’ que invadia aulas ‘online’ já foi identificado
Segurança de alunos, professores e suas famílias é posta em risco com aulas através da ‘internet’. FenProf exige que se encontre uma solução segura para todos.
Já foi identificado o jovem que, durante a última semana, tem entrado em aulas ‘online’ com o intuito de as perturbar. A Polícia Judiciária (PJ) trabalhou com o Ministério da Educação para apanhar o invasor, que não fazia parte das turmas, mas entrava nas sessões com credenciais legítimas. A Federação Nacional de Professores (FenProf) anunciou na passada sexta-feira que fará queixa à Procuradoria-Geral da República.
O rapaz de 20 anos gravava as interrupções que fazia nas vídeo aulas e publicava esses conteúdos no YouTube. Quando confrontado, assumiu o comportamento e chegou-se à frente para apagar os vídeos da ‘internet’, explicou a PJ, em comunicado. “Por livre iniciativa, procedeu igualmente à eliminação de todas as suas contas em redes sociais, pelas quais poderá vir a ser responsabilizado penal e civilmente”, adiantou a força de segurança.
A FenProf considerou que a segurança dos professores, dos alunos e das suas famílias tem sido posta em causa, uma vez que foram utilizados indevidamente dados pessoais, fotografias e vídeos dos mesmos. As perturbações foram feitas através da plataforma Zoom, à qual recorrem muitas escolas e instituições de ensino para concretizar as aulas à distância. Segundo o Observador, o secretário-geral da FenProf, Mário Nogueira, chegou mesmo a denunciar que “há alunos a receber dinheiro em troca de passwords”. A estrutura sindical pediu ao Ministério da Educação que fossem encontradas formas seguras de lecionar à distância, informa o JN.
Fotografia de destaque retirada do Público